Mia Batista é uma menina mexicana de 11 anos que vive em Oklaoma, EUA, após a sua família ter emigrado para o país na busca de uma vida melhor.
Contudo, o que tinha tudo para ser uma vida de sonho, acabou por se tornar num pesadelo quando lhe foi diagnosticado cancro do cólon em fase já bastante avançada.
Tudo começou com uma intensa dor de estômago que acabou por levá-la ao hospital. Contudo, achando que se tratava de um vírus, os médicos apenas lhe receitaram medicação para evitar os vómitos.
Como a dor teimava em não desaparecer, Brenda Morales, mãe de Mia, decidiu procurar outras opiniões médicas e visitou outros centros de saúde, recebendo sempre diagnósticos errados, até que finalmente, após um raio-x, descobriram que na realidade tratava-se de algo que se encontrava a obstruir o intestino, não percebendo bem o quê.
Foi então que, ao ser operada, os médicos verificaram que se tratava de alguns tumores que se tinham instalado no cólon, sendo que a única solução passava por sessões de quimioterapia e radioterapia. Contudo, estes alertaram que a doença já se encontrava num estado bastante avançado, e que seria impossível reverter a sua situação.
O desespero apoderou-se da família que não queria acreditar que isto estava a acontecer com a sua menina. Como é que era possível??? Como é que este tipo de coisas acontecem sempre a quem menos merecem??
Segundo a mãe, a primeira coisa que a pequena lhe perguntou foi se iria perder o seu cabelo, ao que esta disse que sim, mas que isso não era importante, pois as meninas eram bonitas com ou sem cabelo. Isso fez com que Brenda decide-se rapar o seu cabelo, como uma gesto de solidariedade para com a sua menina.
Além disso, Mia perguntou-lhe se iria morrer. Como deves imaginar, não é fácil para uma mãe ouvir um filho perguntar este tipo de coisas, mas Brenda encheu-se de coragem e força e respondeu-lhe que não, que Deus a ia ajudar a ultrapassar tudo isto.
“Todas as noites a Mia pega na minha mão porque tem medo de adormecer”, disse Brenda.
Brenda ainda tem esperança que exista um médico algures que a ajude e que a cure, contudo, existem momentos em que a pequena pede para ir para “o Céu” de tantas dores que tem, como aconteceu uma certa vez em que sentiu uma dor muito forte, mas não pôde receber morfina por ter acabado de fazer quimioterapia. “Eu quero ir com Deus, não quero sentir tanta dor”, foram as suas palavras.
Para quem acredita em Deus, torna-se difícil perceber como é que ele permite que pessoas boas sofram tantos horrores, quando existem tanta gente maldosa a quem nunca acontece nada. Contudo, apenas podemos esperar que a pequena Mia consiga vencer esta batalha e que viva por muitos e muitos anos!
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