Numa sociedade que valoriza o acúmulo de bens e patrimônios, muitas pessoas podem acreditar que dinheiro é igual felicidade. Assim, muitos alimentam a insegurança da baixa autoestima comprando coisas para satisfazer a vida que consideram não ser tão boa assim.
A autoestima está relacionada ao autorreconhecimento.
É o que chamo de “meditação”, no pensamento que reconhece aquilo no que sou bom e resulta na satisfação comigo mesmo.
UMA AUTOESTIMA ELEVADA ROMPE COM A NECESSIDADE DE ALMEJAR O QUE É DO OUTRO, DE ACHAR QUE FALTA ALGO NA SUA VIDA QUE É POSSÍVEL COMPRAR.
No entanto, é a autoestima que faz a gente alcançar a plenitude, ficar satisfeito e respirar um ar leve a ponto de dormir com a cabeça tranquila.
Quem não tem dinheiro, pode buscar plenitude pensando que ganha o suficiente para viver bem e não deve nada a ninguém. Sendo assim, não faz dívidas para continuar não devendo nada a ninguém.
Uma pessoa confiante se sente segura, acredita que é amada, valorizada, cuidada… E, quando nos sentimos amparados e protegidos, é fácil sair e enfrentar novos desafios. Nos sentimos poderosos para mudar o ciclo, o ritmo e o destino de nossas vidas.
Pessoas com autoestima elevada são atraentes, carismáticas, parece que têm ímã.
Uma pessoa autoconfiante carrega consigo o que alguns chamam de energia que emana em quem está próximo.
Na realidade, não há energia e, sim, um cognitivo comum: as pessoas percebem quando alguém é e está autoconfiante porque a gente gosta de gente que gosta de si, que se valoriza.
SE VOCÊ SE AMA, É PORQUE SE CONHECE BEM, SE ACEITA, SE VALIDA, SE VALORIZA. QUEM SE AMA NÃO ACEITA SER TRATADO DE QUALQUER JEITO POR QUALQUER UM.
É muito importante compreender que a raiz do problema das pessoas medrosas e inseguras é que elas estão rejeitando a si mesmas.
Quem não se valoriza, não se ama, admite restos, sobras, migalhas… Aceita qualquer coisa de qualquer um.
QUEM TEM AUTOESTIMA ELEVADA TEM PODER, UM PODER QUE NEM O DINHEIRO TEM. O MAIOR PODER QUE UM SER HUMANO PODE TER: PODER DE ESCOLHA.
Escolhe sempre o melhor pra si quem sabe o que merece.
Logo, o poder de quem tem autoestima é maior do que o poder ilusório daquele que investe em bens e continua inseguro apostando na impressão dos outros na intenção de ser aceito.
Vale lembrar que temos que prezar pelo equilíbrio sempre.
Não transformando autoestima em vaidade excessiva e pensar que é melhor que os outros.
Ter autoestima é diferente disso. É aceitar a si mesmo e estar bem consigo mesmo e isso não quer dizer que os outros sejam inferiores.
Somos apenas diferentes e ninguém é melhor que ninguém e sim melhor naquilo que dedica-se.