Uma vida agitada com o trabalho, as lides domésticas, os filhos e tudo o resto, pode fazer com que nem sempre tenhamos tempo para dormir as horas que o corpo precisa para repor as energias. Contudo, dormir demais pode ser tão prejudicial quanto dormir pouco, pelo menos de acordo com um estudo feito pela University of London, Inglaterra, e publicado pelo periódico Sleep.
Segundo o estudo, dormir menos de seis horas ou mais de oito horas diárias pode envelhecer o cérebro em até mais sete anos. Porquê?
Bem, após analisarem a memória, raciocínio, vocabulário, fluência fonêmica, estado cognitivo global e fluência semântica em 5.431 voluntários (1.459 mulheres e 3.972 homens) de 45 a 69 anos de idade, durante cinco anos, verificaram que dormir pouco ou demais aumenta a velocidade do declínio cognitivo e afeta habilidades, como por exemplo o raciocínio, já que entre as pessoas que dormiram mais do que o recomendado (6 a 8 horas), cerca de 8% tiveram resultados inferiores em todos os testes cognitivos, excepto os relacionados à memória verbal de curto prazo. Contudo, entre os que dormiram menos que o indicado, cerca de 25% das mulheres e 18% dos homens sofreram diminuição em na sua capacidade de raciocínio e vocabulário.
Na pesquisa também puderam verificar que as mulheres que dormiram cerca de sete horas por noite tiveram melhores resultados de todas as medições cognitivas, confirmando-se o mesmo com os homens que obtiveram resultados satisfatórios quando dormiram entre seis e oito horas.
Desta forma, ficou concluido que dormir entre 6 a 8 horas pode fazer mesmo com que vivas mais tempo, ao mesmo tempo que reduz as possibilidades de vires a ter doenças mentais e físicas quando atingires a terceira idade.
Fonte: Minha Vida