Amy Bright é uma mulher de 41 anos que em 2003 deu à luz o seu sexto – e mais novo – filho através de cesariana, no entanto, apesar de todos os pós-partos anteriores terem corrido bem, neste caso, cerca de dois meses depois, começou a ter fortes dores lombares que, apesar de todos os diagnósticos e tratamentos, permaneceram durante mais de uma década.
Contudo, em 2017, um raio-X revelou que na realidade a dor era causada por uma agulha epidural com cerca de 3 cm que havia partido e ficado “esquecida” na sua coluna desde o seu último parto, provocando não só as dores nas costas como danos nervosos extensos, que acabaram por deixá-la com uso limitado da sua perna e pé esquerdo.
Numa entrevista à People, Amy diz que, de acordo com especialistas, era impossível o hospital não saber que a agulha tinha ficado dentro de si, já que estas medem cerca de 9 a 10 cm e têm uma ponta no final que o provedor deve inspecionar para se certificar de que esta está completa.
Apesar de já se ter descoberto a verdadeira causa de tantas dores, a verdade é que Amy arrisca-se a ficar paraplégica, quer decida tentar remover a agulha, quer decida não remover, já que de cada vez que se mexe e anda, dobra e dorme, essa agulha move-se dentro da sua espinha. Algo que poderia ter sido facilmente evitado se o hospital a tivesse removido na hora.
Amy está bastante assustada com a situação pois, de acordo com a sua entrevista à People, não sabe o que lhe irá acontecer. “Eu não sei o que o meu futuro reserva. Estou muito paranóica e com medo.”
Entretanto, Amy e o seu marido Cronin acusaram o hospital de fraude e negligência e estão a planear entrar com uma ação judicial nos próximos meses, não sabendo ainda ao certo qual o valor da indemnização. Algo que na realidade já não é novidade para o hospital, já que desde 2005, já foram levantados 14 processos contra o mesmo.