A famosa Universidade Harvard no Estados Unidos impediu a entrada de futuros estudantes da “classe de 2021” depois de os apanhar a trocarem memes e mensagens sexualmente explícitas, que às vezes envolviam grupos minoritários numa conversa privada num grupo de Facebook. Tal acontecimento foi revelado pelo pelo jornal The Harvard Crimson, especializado em assuntos da universidade.
Alguns desses estudantes admitidos lembraram-se de formar um grupo de mensagens no final de Dezembro, intitulado: “memes de Harvard para adolescentes burgueses”, no Facebook de acordo com dois caloiros. Nesse grupo, os estudantes enviavam uns aos outros memes e outras imagens de agressões sexuais, ironizavam minorias, como os latinos, os negros e os judeus, de acordo com as imagens da conversa que foram obtidas por The Crimson.
Depois de descobrir a existência do conteúdo do chat, os administradores de Harvard revogaram as ofertas de admissão para pelo menos 10 jovens, que faziam parte dos vários membros do grupo. O jornal conta que a universidade chegou a alertar os estudantes em Abril para que retirassem as postagens, mas de nada adiantou. Após questionada sobre este acontecimento a porta-voz da faculdade, Rachael Dane, escreveu um comunicado enviado no sábado dizendo: “nós não comentamos publicamente o estado de admissão ou não dos alunos”.
Na pagina oficial da Universidade, os membro da direcção têm uma nota em destaque que lembra que a direção tem o direito de impedir a entrada de alunos que coloquem em risco o bom nome da faculdade ou que possam ser uma ameaça à segurança de todos aqueles que lá trabalham e estudam.
Após a não admissão destes alunos, surgiram imensos futuros candidatos para aquelas 10 vagas. Eles receberam cerca de 40 mil pedidos mas Harvard só conseguiu responder a 5,2% dos candidatos, aceitando 2.056 dos quase 40.000 candidatos totais.