A tempestade de neve Uri causou grande devastação em várias cidades dos Estados Unidos. E, possivelmente, um dos estados mais afetados por esse fenômeno meteorológico é o Texas, um lugar onde não apenas pessoas foram afetadas por temperaturas congelantes e a presença dominante de neve e gelo, mas também animais de estimação e até vida. Animais selvagens foram encontrados em risco e em perigo durante os últimos dias extremamente frios.
Pois não só a falta de eletricidade e água há vários dias tem sido uma das principais e mais graves consequências desta tempestade. Por haver temperaturas tão baixas e nevascas tão fortes, até os animais marinhos correm um risco vital como resultado desse fenômeno meteorológico. Um exemplo disso são as 9.000 tartarugas que, após serem atordoadas pelo frio, encalharam ao longo da costa, muitas delas morrendo, enquanto outras receberam atendimento veterinário de emergência após um procedimento de resgate orquestrado pelos guardas do Texas do Departamento. De Parques e não governamentais organizações sem fins lucrativos que agiram a tempo para salvar quase 5.000 delas.
No entanto, quando se trata de socorristas, geralmente se refere a pessoas. Mas, neste caso, uma das estrelas desta jornada heróica foi um cão, chamado Saúl, ou mais conhecido como Salsa. Um pastor alemão treinado para detectar vidas ou coisas, servindo de grande utilidade para encontrar as tartarugas afetadas pela onda congelada.
Este cão da Conservação K9s 4 conseguiu encontrar muitos destes répteis marinhos que mais tarde foram transferidos para clínicas veterinárias onde receberam os cuidados necessários. Sozinho, Saúl salvou dezenas de tartarugas marinhas que, se não fosse por ele, teriam morrido de hipotermia ou simplesmente devido ao frio.
Todo esse feito impressionante desse cachorrinho foi captado pela World Animal Awareness Society em um vídeo que foi posteriormente carregado no YouTube, destacando a importância desse animal para salvar dezenas de espécimes de uma espécie muito diferente da sua. Provando não só a lealdade dos cães, mas também a sua utilidade para momentos de grande intensidade.
Um feito que, segundo a National Geographic, foi essencial para que não acabassem quatro décadas de trabalho na conservação dessas espécies de tartarugas marinhas tão ameaçadas na região.