Sobretudo ao final do dia, sentir cansaço nas pernas é um sintoma muito comum entre a população.
A sensação de pernas cansadas pode estar relacionada com a Doença Venosa Crónica (DVC), uma patologia que se pode manifestar das mais variadas formas.
A função das veias nas pernas é transportar o sangue no sentido do coração, fazendo uso de válvulas que impedem o refluxo sanguíneo (retorno do sangue no sentido dos pés). Na DVC observa-se a perda dessa função, o que irá provocar um aumento da pressão no interior das veias e, por conseguinte, o desenvolvimento de varizes.
A DVC poderá ser acompanhada de vários sintomas como a sensação de formigueiro, sensação de peso, e a sensação de cansaço nas pernas.
Conforme foi referido, uma das causas para o cansaço nas pernas é a DVC. Esta patologia pode manifestar-se com queixas de dor/cansaço/sensação de peso, mas também com alterações nos membros como as varizes, inchaço nos pés e pernas (edema), pigmentação da pele ou, em situações muito avançadas, úlceras venosas.
Os “derrames” (telangiectasias) são também uma manifestação clínica da DVC, apesar de muitas vezes não estar relacionado com varizes ou qualquer umas das queixas acima referidas.
Outra causa para a sensação de dor ou cansaço nas pernas é a doença arterial periférica, ou seja, a “má circulação” das artérias. A função das artérias é transportar o sangue em direção aos pés. Quando se observa uma obstrução dessas artérias (por diversas razões, a destacar a aterosclerose) pode se desenvolver uma clínica que pode ir desde a claudicação intermitente (dor nas pernas com a deambulação, que resolve com suspensão da marcha) até dor em repouso ou, até mesmo, úlceras e gangrena do pé. Esta patologia é mais frequente entre fumadores ou diabéticos.
A falta de exercício físico provoca a atrofia dos músculos, o que torna cada vez mais difícil o esforço físico. A fadiga muscular desenvolve-se mais facilmente, acompanhados de sintomas como a sensação de fraqueza, cansaço, e cãibras.
Além de afetar as artérias, a diabetes pode provocar danos nos nervos do corpo, e desencadear a conhecida neuropatia diabética. Como consequência, esta alteração afeta sobretudo os pés com perda de sensibilidade e/ou dor neuropática.
Antes de tudo, é importante que, quando surgirem os primeiros sinais e sintomas, se procure apoio especializado. Porquê? Porque, muitas vezes, a doença é ignorada. Quem o diz é um estudo realizado pela Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, que mostra que 53% dos portugueses com Doença Venosa Crónica nunca realizou um tratamento dirigido a esta patologia.
Depois de diagnosticada a doença, é importante que se analise o estado em que está e qual o padrão anatómico. Além disso, avalia-se o fluxo dos vasos sanguíneos num eco-doppler. Posteriormente, passa-se para o tratamento.
Em primeira instância, o tratamento poderá passar pelo uso da meia de compressão elástica e, eventualmente, medicação para ajudar a diminuir os sintomas. Contudo, em alguns casos (principalmente os mais avançados), haverá a necessidade de recorrer a um procedimento de cirurgia vascular para abordar esta patologia. Atualmente, existem diversas técnicas:
Todavia, o melhor tratamento só pode ser indicado por um cirurgião vascular, após avaliação do caso clínico de cada pessoa.
Na suspeita de DVC é aconselhável ser observado por um especialista, mas entretanto ficam algumas estratégias que poderão ajudar a aliviar os sintomas:
Prevenir o excesso de peso.
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