A vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech deu o passo mais importante nesse quesito, após não apresentar resultados negativos em 43.500 pessoas.
Um passo mais perto da vacina. Passaram-se 8 meses desde que COVID-19 foi declarada uma pandemia global e os esforços para encontrar um medicamento contra esta doença não tiveram sucesso, até agora. A Pfizer e a BioNTech anunciaram uma vacina com 90% de proteção contra o coronavírus.
Esses dois desenvolvedores descreveram esta segunda-feira, 9 de novembro, como um “grande dia para a ciência e a humanidade”, depois que sua vacina foi testada em 43.500 pessoas em 6 países sem relatar nenhum problema.
“Estamos orgulhosos de anunciar, juntamente com a BioNTech, que nossa vacina candidata, mRNA, demonstrou, em análise provisória, evidência inicial de eficácia contra COVID-19 em participantes sem evidência anterior de infecção por SARS-CoV-2”, relatou a Pfizer na sua conta na rede social Twitter.
“Eficácia para a maioria dos participantes, dados de segurança e fabricação consistente são os três requisitos necessários antes que você possa solicitar a autorização de uso de emergência. Este é um primeiro passo, mas crítico, à medida que continuamos nosso trabalho para tentar oferecer uma vacina segura e eficaz contra COVID-19 “, acrescentaram.
Até o momento, esse foi o maior avanço que o mundo da ciência fez na busca da cura para esse vírus, que já registra pelo menos 1.258.321 mortes no mundo. Embora haja pelo menos uma dúzia de vacinas em desenvolvimento, esta é a que apresenta os melhores resultados.
Segundo a BBC, para esta vacina são necessárias duas doses, com um intervalo de três semanas. Dessa forma, esse tratamento faz com que o próprio corpo desenvolva anticorpos e células T (no sistema imunológico) para combater o coronavírus.
Os ensaios foram realizados nos Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Argentina, África do Sul e Turquia, que evidenciaram a proteção de 90%, que foi alcançada uma semana após a segunda dose.
Segundo a mídia, a Pfizer acredita que poderá fornecer 50 milhões de doses até o final deste ano e cerca de 1,3 bilhão até o final de 2021.