Para conseguirmos distinguir a preguiça da inação e da ociosidade, primeiro vamos compreender seus significados:
A preguiça é uma característica da pouca disposição para o trabalho ou aversão a ele. É uma dificuldade de agir através da negligência, indolência, mandrice, demora, morosidade ou lentidão em praticar qualquer ação.
“A preguiça é um defeito que nos coloca pra baixo e faz com que sejamos menos do que poderíamos ser.”
O ocioso é aquele que gasta seu tempo inutilmente ou sem fazer nada.
“A ociosidade é um desperdício do bem maior na atualidade, o tempo.”
A inação é a total falta de ação.
“O princípio da inação o torna ocioso potencializando a preguiça.”
Na sociedade atual não perdemos tempo a olhar para o outro e, quando o fazemos os nossos julgamentos são rápidos, pouco profundos e demasiadas vezes extremamente cruéis. Somos a sociedade dos rótulos rápidos, das oportunidades únicas, do tempo que não pára de correr.
“O julgamento antecipado é uma maneira imbecil de intervir na vida do outro, pois, ao não saber a sua história, não pode julgar o seu comportamento nem compreende-lo.”
Quantas vezes nos deparamos com alguém estagnado, incapaz de tomar decisões para e por ele próprio, incapaz de lutar pelos seus objetivos ou por uma vida dentro dos padrões que consideramos normais e aceitáveis mesmo que não tenha ambição?
Muito rapidamente o tomamos por alguém ocioso ou preguiçoso que quer ir a boleia da vida. Mas em alguns casos estamos perante alguém inato exatamente porque perdeu esta boleia, que tentou por demasiadas vezes e viu os seus objetivos e sonhos serem desfeitos.
Alguém que já não consegue absorver mais a brutalidade do mundo em que vivemos. Alguém que pára porque está perdido, demasiado exausto e esquecido pelos semelhantes.
“Quando tudo parece estar perdido, tenha ciência que há uma energia dentro de si que é ativada através do autorreconhecimento.”
A partir desta frase filosófica encontramos uma possível solução para contrariar a nossa dificuldade em agir. O autorreconhecimento.
Quando temos o conhecimento das nossas qualidades e limitações dá-mos um grande passo pois adaptamos as nossas metas às nossas próprias capacidades e no final nos sentiremos menos frustrados.
Porque não utilizamos uma meta pré-definida como princípio de ação? Uma pequena meta realizável pode ajudar-nos a encontrar o nosso caminho novamente. Combatendo a inação de forma inteligente permite-nos chegar à conclusão definitiva que devemos abandonar a preguiça e agir para que possamos conquistar nossos projetos de vida.
As metas podem ser encaradas “motivos de vida”, que nos tiram da ociosidade, como o combustível essencial para que a rotina não nos consuma, a tristeza não impregne e para que possamos sempre nos sentir motivados. O segredo é vivermos o presente da melhor forma sem nos sentirmos amedrontados com o futuro. Neste exato momento em que está a ler este texto e se sinta motivando, pois:
“O seu momento presente é sempre melhor do que o seu futuro incerto”.
Não quer isto dizer que o futuro não possa ser planeado, desejado ou sonhado! Devemos é alcança-lo através de pequenas metas e objetivos, trilhar um caminho em segurança para que quando o seu momento futuro chegar seja um presente melhor que o atual. E para que tudo isso se torne real, precisamos vencer a preguiça, o medo, a inação e todas essas características que nos desanimam e tornam mais pequenos, a nós próprios e às nossas vivências.
Estratégias
Vença a inação praticando a ação de forma concreta. Calcule os riscos, os ganhos e as perdas, faça o seu balanço e, se valer a pena, faça! Passe à prática! Quanto mais rápido concluir ao que se propõe mais rapidamente irá experienciar as sensações boas de uma meta alcançada, de uma etapa concluída, de um objetivo cumprido. A sensação da vitória e esta, te impulsiona para querer fazer novas tentativas.
“Ao praticar a ação e vencer a preguiça, não terá mais a ociosidade para se consumir de preguiça. Faça das suas etapas, metas curtas, para que as cumpra uma depois da outra com sucesso. “
Lembre-se que tudo está condicionado em sua mente, faça agora, já!
“Ao vencer a preguiça a praticar a ação, ativamos a ansiedade e através dela abrimos nossa mente para absorver conhecimento e concluir nossas tarefas de forma positiva.”
Devemos tentar ser a nossa própria alavanca. Se não nos queremos bem quem quererá? Nós projetamos o nosso reflexo nos outros, lutar por nós é também um caminho para lutar por quem gostamos e está ao nosso lado.
A inação e até mesmo a preguiça podem vir também do estresse ou da estafa do cotidiano de trabalho vinculado ao excesso de problemas e afazeres. Não há outra maneira a não ser ter consciência disso para que possa organizar as etapas e concluir uma a uma optando pela opção das mais urgentes. Procure organizar também o tempo para ter horas de lazer e distração a ponto de aliviar a pressão para que possa resolver melhor os problemas com lucidez. Pense que só não há jeito para a morte e todo o resto pode ser resolvido nem que tenha que ser refeito ou que tenha que mudar a estratégia ou optar por metas diferentes.
A verdadeira inteligência é definida pelo resultado do comportamento fisico e verbal e pela razão que denomina a quantidade de resultados e consequências acertadas por si perante a sociedade
Comece o dia já determinando uma ação, dedique segundos ou minutos para agir seja mudando de roupa, seja no ginásio ou na caminhada ao trabalho e coloque uma meta acima da outra. Cada conquista de meta será uma grande e viciosa vitória.
Conceito
Somos preguiçosos pois nossas atividades são contra a natureza humana. Animais não desperdiçam energia, eles gastam energia apenas para reproduzir, caçar e fugir dos predadores. Todo resto do tempo é para guardar energia para ter energia para essas coisas.
“Se algo faço, logo existo, se nada faço, nada serei.”