Quando temos problemas com o que sentimos, sentimentos negativos como raiva, medo, angústia, ciúmes, ansiedade, todos esses nossos conflitos, essas situações que nos colocam para baixo, que nos machucam, tudo faz parte de uma identificação com o ego.
O ego necessita de sofrimentos para existir, como diria o meu admirável mestre Osho. “O ego não sobrevive sem conflitos.”
“O ego está sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie.”
Então, como eu aprendi com o meu mestre Osho, os meus problemas, principalmente essas minhas ansiedades quase incontroláveis, essas que insistem em me controlar, acham-se dominadoras, insistentes em me machucar, com dores que já não são mais desconhecidas.
Ou minha mente ainda projeta situações passadas, querendo se fazer presentes. – No meu passado as guardarei.
Ou minha mente concentra minhas sóbrias energias em um futuro, por vezes tão próximo, tornando-se cada vez mais distante e quase fora de uma das infinitas possibilidades, de um final com felicidade em abundância.
Como diria Isabela Freitas: “Se você se apega muito ao passado, está destinado a revivê-lo todos os dias.”
Projetamos e vivenciamos novamente esses sentimentos, obviamente por experiências passadas, que a vida nos presenteou para eternos aprendizados.
Que sejamos completamente conscientes, no presente, no agora, centrados, conectados e gratos!
Viver, mudar, crescer, evoluir, amar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido. Mas só assim seremos capazes de transcender o ego quando ficamos no presente!
Que possamos seguir caminhando em presença, reconhecendo-nos, valorizando-nos, cada dia mais. Cientes da nossa experiência em corpo presente. Que possamos desenhar nossos passos, focados, sem anseios, sem angústias, conectados e, se preciso for, que sejamos capazes de nos reconectar com o todo. Como o todo!
“Um dia você simplesmente vê a folha seca caindo… então o verdadeiro centro surge.” Fazendo-nos gratos por estarmos onde estamos!
Por: Larissa Soler