Todos nós sabemos o quão perigoso pode ser o consumo de drogas, contudo, existe quem continue a ignorar a realidade e a arriscar a própria vida simplesmente para poderem gozar de uma boa pedrada!
Infelizmente, nem sempre isso corre bem e os resultados acabam por ser fatais, como aconteceu com Ashlyn, uma jovem que acabou por falecer por overdose no seu 19º aniversário, deixando a sua família e amigos completamente devastados!
Após alguns meses de bastante sofrimento, Angee Penner, a mãe de Ashlyn decidiu partilhar a sua má experiência com o resto do mundo, tentando de alguma forma alertar a sociedade – mais uma vez – para os perigos do consumo de droga, através de uma publicação no seu perfil do Facebook que acabou por se tornar viral!
Abaixo está a publicação em questão que não só deves ler para ti mesma(o), como para os teus filhos – caso tenhas, claro!
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10155381102016769&set=a.10150199259356769.305559.755636768&type=3&theater
Tradução:
“Aquela última pedrada…
Aquela última pedrada destruiu tudo de bom …
Aquela última pedrada soou como uma boa ideia no momento eu acho … apenas uma última vez se transformou em eterna.
Aquela última pedrada leva a dois detetives tocarem à minha campainha às 3:44 da manhã. Dizendo-me que o meu bebé se foi. A minha preciosa garotinha, o meu primeiro amor verdadeiro.
Aquela última pedrada levou-me a explicar ao seu irmão mais novo e pai, tias e tios que ela havia morrido.
Aquela última pedrada levou-me a uma casa funerária apenas 12 horas depois de termos sido informados das notícias que alteram a vida. Olhando para o rosto do meu doce mais bom, o seu corpo meio coberto por um lençol, o vestido do hospital a envolveu para esconder as incisões da autópsia.
Aquela última pedrada levou-me a segurar o rosto e a chorar … beijar todas as partes que podia. Querendo tanto puxar o lençol e olhar para a marca de nascença na perna ou a marca de nascença no dedo que eu beijei todas as noites desde que ela era bebê.
Aquela última pedrada levou-me a um quarto, envolto num nevoeiro, a olhar para os caixões tentando decidir com qual deles a minha menina deveria ser enterrada.
Aquela última pedrada levou-me a escrever um obituário, planear um funeral e ter uma casa cheia de flores de amigos e familiares aflitos.
Aquela última pedrada deixou-me a passar pelo seu armário. Escolher um vestido. Comprar um casaco da sua cor favorita para que ela fosse enterrada. Tive o cuidado de cortar as etiquetas, porque eu sei que ela não gosta do modo como elas a arranham.
Aquela última pedrada levou-me a passar por inúmeras fotos desde o seu primeiro suspiro até o último. Fazer placas de memória e slideshows … tentando encaixar 18 doces anos em 10 minutos.
Aquela última pedrada deixou-me de joelhos na frente do seu caixão à vista. Suplicando a Deus para me levar em vez dela. Exigir-lhe que rebobine o tempo. Gritar-lhe se ele é tão poderoso por que é que ele não pode voltar atrás.
Olhar através de uma névoa e dizer obrigado por terem vindo repetidamente e confortar os seus amigos.
Aquela última pedrada nos levou à igreja às 11h. Onde eu assisti ao seu irmão de 15 anos a ajudar a carregar o seu caixão. Onde eu olhei para ela pela última vez. Onde eu usei uma roupa igual à com a que ela seria enterrada. Onde eu me inclinei no seu caixão e beijei os seus lábios frios e enfiei o seu cabelo atrás da sua orelha uma última vez.
Aquela última pedrada deixou-me a olhar para o seu caixão por uma hora depois de todos terem deixado o cemitério. Assustada de deixar minha garotinha sozinha.
Aquela última pedrada levou-me a dormir no túmulo para que ela não precisasse de estar sozinha, contemplando o suicídio para que eu pudesse segurar a sua mão no caminho para o céu.
Aquela última pedrada resultou em meses deitada no chão a chorar, agarrando-me a qualquer coisa que me lembrasse dela ou tivesse o seu aroma. Lamentando não envolvê-la num cobertor porque sei que ela odeia o frio.
Aquela última pedrada tornou o meu cabelo branco e adicionou 10 anos na minha cara.
Aquela última pedrada deixou dias vazios e noites temidas. Manhãs que se transformam em noites sem memória do dia.
Aquela última pedrada levou-me a uma busca pelo seu fantasma em todos os lugares.
Eu sou uma mãe partida por causa de uma última pedrada!
~ Angee Penner mãe de Ashlyn Cannon (para sempre 18)”