Quando uma mulher engravida, por norma só ela é que pode decidir se quer avançar com a gravidez ou não, podendo optar pelo aborto induzido até a uma determinada altura da gestação. Mas não deveria o homem também poder ter essa opção?
Da mesma forma que existem mulheres que podem não estar preparadas para serem mães, o mesmo pode acontecer com os homens, no entanto, se a mulher optar por levar a gravidez até ao fim, este acaba por ser obrigado a assumir as suas responsabilidades, mesmo quando contra a sua vontade.
Foi a pensar nesta situação que o Partido Liberal da Suécia apresentou uma proposta para que os homens possam ter o mesmo direito que as mulheres em decidir não serem pais e não terem qualquer responsabilidade em criar a criança. Ou seja, basicamente, um aborto masculino.
A proposta diz que os homens que não querem ser pais devem ser autorizados a ter um aborto legal até a 18ª semana da gravidez de uma mulher, o que coincide com a data de limite em que uma mulher pode terminar uma gravidez na Suécia. Ao obterem um aborto legal, os homens não teriam que pagar qualquer apoio à criança e não teriam nenhuma conexão com o seu filho, da mesma forma que também não teriam permissão para conhecer a criança em qualquer ponto do futuro. Segundo o presidente do partido, Marcus Nilsen, ao optar pelo aborto legal, “um homem renunciaria aos deveres e aos direitos da parentalidade”
Curiosamente, esta proposta foi-lhes apresentada por um grupo de raparigas pertencentes à ala jovem do partido durante a reunião anual deste e segundo estas, a ideia promove a igualdade de géneros.
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