Hoje em dia as crianças estão cada vez mais rebeldes e desrespeitadoras, mas isso deve-se na maioria das vezes à falta da correcta educação por parte dos pais que cada vez mais permitem que estas façam o que quiserem sem qualquer tipo de regras.
Mas antigamente a “conversa” era outra. A educação era muito mais rígida. No entanto, alguns pais e avós acabavam por exagerar com algumas regras absolutamente absurdas.
Como prova disso são estes 20 testemunhos reais de pessoas que “sofreram na pele” alguns destes exageros!
1. Cueca rota
“Minha mãe sempre fez questão que só saíssemos de casa com calcinhas/cuecas novas. A razão? ‘Vai que você é atropelada ou sofre um acidente? Imagina os médicos vendo você com a calcinha toda furada?’ Dane-se que eu podia estar à beira da morte, né? Pelo menos morreria com a calcinha inteira.” – Mariana Medeiros
2. Pum
“Minha vó falava que eu tinha que peidar no banheiro. Se eu tava assistindo desenho na TV, eu saía correndo, colocava a bunda no banheiro, peidava e voltava correndo. Eu me sentia um corredor de Olimpíadas e o som do peido era a largada HAHAHA.” – Leonardo Bamonte
3. Cantar parabéns
“Lá na família a gente não podia cantar o ‘rá-tim-bum’ do parabéns, porque a minha vó dizia que tá amaldiçoando a pessoa. Daí a gente cantava ‘SEJA FELIZ, SEJA FELIZ’ ou ‘JESUS TE AMA’.” – Ana Gabriela Vasconcellos
4. Revista
“Eu sempre tive intestino preso e, como demorava a resolver o problema no banheiro, eu levava duas ou três revistinhas da Turma da Mônica comigo. Não sei por que minha mãe encucou com esse meu comportamento e passou a dizer que se eu lesse enquanto estivesse no vaso, o intestino sairia junto.” – Luciana Bufáiçal Cobucci
5. Sair de casa
“Não podia tomar café ou comer ovo e depois tomar banho porque, segundo a minha mãe, você morre ‘estoporado’. Não podia sair de casa com o corpo quente (vulgo, acabando de acordar) porque a frieza deixa o rosto torto pra sempre.” – Indira Arrais
6. Pastilha elástica
“Minha mãe sempre falou que, se engolisse chiclete, morria na hora. Um dia eu deitei na cama da minha mãe e fiquei rodopiando deitada enquanto ela falava ao telefone. Até que eu engoli o chiclete e senti ele parado na minha garganta, fiquei com muito medo. Eu fiquei cutucando minha mãe, mas ela me pediu para esperar ela desligar. Falei mentalmente que a amava e abaixei a cabeça esperando a morte. Então eu dei um arroto muito forte, o chiclete saiu da minha garganta e caiu na cama. Aí eu vi que não ia morrer, coloquei o chiclete na boca e voltei a mascar como se nada tivesse acontecido.” – Ana Carolina Giffoni
7. Umbigo
“Eu tinha mania de mexer no meu umbigo e era nojento. Pra eu entender que não podia fazer isso, a minha avó falava que eu ia ficar muda. Um dia ela me pegou mexendo no umbigo e eu comecei a chorar desesperada FALANDO que estava MUDA.” – Ana Laura Vieira
8. Sol
“Não podia sentar em lugar que bate sol porque dava hemorróidas. Não podia ficar perto da TV porque entortava a cara. Mas a pior era não poder dormir de luz acesa porque o monstro da Eletropaulo vinha me pegar.” – Marília Gabriela Roque
9. Toalha
“Meu pai NUNCA permitiu que eu e minhas irmãs fôssemos tomar banho e depois nos vestíssemos no quarto. Sempre éramos obrigadas a nos vestir no banheiro e já sair de lá prontas, o máximo aceitável era toalha na cabeça.” – Beatriz Amano
10. “Adoro”
“Eu não podia dizer que adorava nada porque, segundo a minha avó, eu só podia adorar a Deus. E um dia eu quase fiquei de castigo porque disse que adorei a comida, kkkkkkk.” – Hyandra Bortolucci
11. Faca cair
“Minha mãe acreditava naquela superstição dos talheres. Se cair um garfo no chão é porque um homem vai visitar, se cair colher vai ter visita de mulher e se for faca, vai ter briga. Toda vez que uma faca caía, rolava uma briga enorme justamente porque eu deixei a faca cair.” – Tuty Garcia
12. Calções
“Eu não podia usar short. Eu brincava na rua, andava de bicicleta, jogava bola, tudo de saia. Eu não andava de short nem em casa porque meus pais diziam que assim eu ia aprender a ser indecente. Adivinhem? Não adiantou nada”. – Celli Lima
13. Dormir com as mãos sobre o peito
“Não podia dormir com as duas mãos sobre o peito, pois tava chamando a morte. Não podia sentar em cima dos livros, pois ficaria burra. Não podia engolir as sementes das frutas senão nasceria um pé da fruta dentro da barriga. Não podia brincar com a sombra pra não ser assombrado.” – Katiane Torres
14. Gírias
“Meu pai me proibia de falar gírias em casa. Toda vez que escapava alguma da minha boca, ele me fazia abrir o Aurélio e verificar se a palavra existia mesmo e qual o significado. Dependendo do resultado, o couro comia. Foi assim quando chamei meu irmão de babaca.” – Lívia Vilela Borali
15. Dormir sem roupa
“Quando eu era pequena, a minha vó e a minha mãe falavam que não podia dormir sem roupa porque se Deus viesse e a gente não tivesse vestida, a gente não ía pro céu! Lembro que às vezes eu acordava à noite e a camisola tinha subido… misericórdia, pensa no desespero.” – Kristen Schmidt Dias
16. Sofá
“Minha mãe comprou um jogo de sofá novo e não deixava eu e meu irmão sentarmos nele. Antes do banho ela dizia que a gente ia sujar o sofá. Depois do banho ela dizia que o sofá ia sujar a gente.” – Wellington Rodrigues
17. Guarda-chuva
“Não podia fazer careta porque se o galo cantasse a cara ia ficar travada daquele jeito. Não podia assobiar dentro de casa porque chamava cobra. Não podia abrir guarda-chuva dentro de casa porque chamava a morte. Não podia apontar para as estrelas porque nascia verruga na mão, e assim vai…” – Wesley Rodrigues
18. Chorar
“Eu era muito chorona quando criança, fazia força mesmo até engasgar de tanto chorar. Um dia, já cansada das minhas chatices, a minha mãe me chamou no quarto, abriu a gaveta de roupas e tirou um embrulho de dentro. Ela me disse que a minha irmã era igual a mim, que ficava fazendo força pra chorar, até que um dia ela fez tanta força, mas tanta força que o cu dela caiu! Sim, a minha mãe fez um cu de massinha de modelar marrom e o embrulhou num papel. Sou fã dela hahahha!” – Mariana Marinho
19. Rir
“Quando eu e a minha irmã éramos pequenas, meu pai falava que não podia ficar dando risada quando tinha tempestade por que o dente atraía raio kkkkkk.” – Beatriz Lima Ferreira
20. Comida no prato
“Se não comêssemos toda a comida que colocávamos no prato, não poderíamos comer mais nada até terminar. Minha mãe guardava o prato de comida no forno e quando pedíamos biscoito, ela dizia ‘está com fome? Ainda tem a comida que você deixou no almoço’.” – Dayana Vieira